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PIT STOP NA F1

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4- Sensores DHL: A partir do ano de 2015 a DHL passou a cronometrar as paradas de boxes para premiar as equipes com os melhores trabalhos. Implementou um sistema de pontuação, semelhante ao mundial de pilotos, para premiar as equipes com um trabalho de boxes mais constante. Eles instalaram sensores e câmeras de alta velocidade, calibradas perfeitamente, que são capazes de cronometrar com extrema precisão.

5- Extra pistola hidráulica: Em caso de falha ou emperramento, uma pistola fica posicionada estrategicamente atrás do mecânico. Essas pistolas podem ser calibradas com uma pressão específica. Todas as equipes usam a mesma marca de pistola, porém elas tendem a personalizar, desenvolvendo seus próprios encaixes, em um esforço para acelerar o processo de retirada e colocação das porcas.

6-  Porca extra: Caso aconteça algo com a porca, como quebra, perda ou trava o mecânico tem uma porca extra ao seu alcance. Uma curiosidade foi que certa vez, fomos fazer um pit stop para uma campanha publicitária de um patrocinador e percebi que os pit stops estavam sendo mais rápidos que os feitos em corrida. Questionei o meu engenheiro e ele me disse que era devido a temperatura, já que nas corridas o conjunto porca mais eixo aquecem e dilatam. Isso fazia com que eles travassem com facilidade, demorando mais para solta-las. A solução para isso foi criar um novo sistema de travas de segurança que permite utilizar menos pressão para fixá-las.

Ocasionalmente, um pit stop pode mudar a história de uma corrida, dando chances de você ganhar ou perder posições na pista. O pit stop moderno é tão sincronizado quanto um balé. São 20 mecânicos que trabalham em harmonia, colocando em prática o que foi treinado incessantemente na fábrica. É fácil perceber que um pit stop foi perfeito através dos cronômetros, porém em 2 segundos é impossível reparar nos mínimos detalhes.

 

1- Macaco hidráulico dianteiro: Permite que o mecânico levante a frente do carro. Esse macaco é leve e resistente, feito de fibra de carbono. Outra característica é sua base giratória, permitindo que o mecânico se afaste da frente do carro, liberando-o com o apertar de um botão.

2- Placas de marcação: Essas marcações garantem que o piloto alinhe o carro corretamente aos mecânicos. Uma das placas fica presa a luva do mecânico, que a posiciona exatamente onde o pneu frontal deve ficar.

3- Controle do farol: Para que o farol funcione bem, existe um mecânico responsável em dar o sinal verde quando o trabalho estiver concluído. Esse mecânico trabalha conjuntamente com um observador do tráfico, que possui um controle que travar o sinal até que a saída esteja livre. O sinal verde só é liberado quando os dois mecânicos tiverem soltado os botões, isso evita que o time tome punições por soltar o piloto na hora errada.

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